domingo, 29 de agosto de 2010

Um artista Pegacho II

Como já anteriormente tinha publicado o nosso conterrâneo e amigo Sérgio de Oliveira, vai editar um novo álbum, em conjunto com Thorsten Rath, previsto para os finais de 2010, que se chamará “Tatuagem do destino”.
Recebi mais um videoclip do Sérgio, que ainda está em fase de testes, mas que eu faço questão de o publicar aqui.
Pelo que tenho visto sobre este projecto, este promete surpreender.
Toziblog deseja ao Sérgio e aos seus companheiros no projecto, um grande sucesso!


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A Cidade Imaginária: Portas e Passagens


A Cidade Imaginária: Portas e Passagens é uma obra do escultor Charters de Almeida, destinada ao embelezamento das margens ribeirinhas do Tejo.
A opinião sobre este “monumento” nunca foi consensual entre os habitantes da região de Abrantes, não só pela sua forma, mas também pelo seu custo, que foi de 246.772,70 euros.

“Para uns são pilares de ferro pintados de vermelho que ferem a vista e perturbam a paisagem na zona ribeirinha. Outros dizem que é uma obra moderna e artística que fazia falta e que vem dar nova vida a Abrantes. O conjunto escultórico designado “Cidade Imaginária”, criada pelo escultor Charters d’Almeida, não reúne consenso entre os habitantes de Abrantes.”
Mas afinal quem é João Charters d’Almeida?
É uma destacada figura da arte contemporânea portuguesa. Com obras a grande escala, como as Cidades Imaginárias, instaladas na rotunda de Telheiras e na Ribeira das Naus, ambas em Lisboa, ocupa e redefine o espaço urbano. Do barro ao bronze, da pedra ao betão, as suas peças guardam sentidos a redescobrir.

Entretanto no feriado municipal de Abrantes, 14 de Junho de 2009, foi inaugurada a escultura ou “monumento” “Cidade Imaginária: Portas e Passagens”, e seja, ainda hoje aceite ou não pelos habitantes desta região, o que é certo é que esta escultura ou monumento, é sem duvida o centro (a par com o próprio açude) do Aquapolis de Abrantes
TOZIBLOG fez várias visitas e de algum modo tentou ver este monumento de vários ângulos, maneiras e “feitios”. O resultado até que foi… surpreendente! Tal como mostra a foto reportagem!




 Fotos tirados por TOZIBLOG!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A JANELA DE MINHA CASA - A lua Cheia


A lua sempre me fascinou.
Hoje, ao olhar pela minha janela, contemplei uma lua cheia espectacular.
Não resisti. Pequei na minha máquina fotográfica e tirei várias fotografias da lua e paisagem envolvente.
Apesar da objectiva ser apenas uma 18/55 mm, com alguma paciência sempre se consegue alguma digna de se chamar fotografia.
Tirei algumas e fiz uma colagem. Espero que sejam do vosso agrado.
Lua Cheia
Fotos tiradas com diferentes resoluções

E nunca se esqueçam. Segundo algumas histórias e lendas da Aldeia do Pego… Hoje, tenham cuidado com o…


Um artista Pegacho.


Sérgio de Oliveira
O nosso conterrâneo e amigo Sérgio de Oliveira, vai editar um novo álbum, em conjunto com Thorsten Rath, previsto para os finais de 2010, que se chamará “Tatuagem do destino”.
Já vi o vídeo de promoção no Youtube e gostei, pelo que passo a partilhar com todos vós.
Ao Sérgio de Oliveira, TOZIBLOG deseja de felicidades para o seu novo projecto.





Trecho do novo trabalho de Sérgio de Oliveira e Thorsten Rath para o Album "Tatuagem do Destino" de Alma Real. Este trabalho está previsto para finais de 2010.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

"O orgulho Pegacho"


Encontrei no arquivo do site do jornal o Mirante este artigo, datado do dia 03-06-2004, que não posso de deixar de o partilhar.
O artigo tem o nome deste Post, e fala de histórias do Pego, dos seus habitantes e da alma Pegacha.


Pego, terra de gente unida em torno das lendas e tradições 



Histórias de mouras encantadas e de lobisomens, feitiços e magias fazem parte do imaginário colectivo do Pego. Uma aldeia nascida num planalto árido na margem esquerda do Tejo, no concelho de Abrantes, onde o sentimento de união dos seus habitantes será uma das suas principais características: “Podemos guerrear uns com os outros, mas é cá dentro. Fora da aldeia defendemo-nos todos. Somos pegachos”, dizem.
Falam alto e com sotaque bem acentuado, entre o arrastado alentejano e a aspereza da beira interior. Usam vocábulos pouco usuais, que só pelo sentido da frase se consegue decifrar e nem sempre. Esbandejar (sacudir) tapetes ou a roupa na ribeira, esponsar (lavar) o chão com uma esponsona (esfregona), aquecer água numa esculteira (cafeteira) e sentar-se à lareira numa tropeça (cubo de cortiça com um guizo que servia de banco) ou cadela (banco de madeira de três pés) são alguns exemplos entre muitos que no dia-a-dia da aldeia os pegachos continuam a utilizar.
Alegres por natureza, tudo lhes servia para um bailarico. Mesmo na Quaresma, tempo de reflexão e contenção, havia bailes, mas nessa altura era ao pé da porta e só com danças de roda. As festas tradicionais nos primeiros e segundo fins-de-semana de Agosto tinham fama nas redondezas. Até aos anos 80 não havia artista na berra que não actuasse no Pego.
Depois, opina o presidente da junta, “as câmaras começaram a fazer festas com arraiais populares, em vez de ser com música erudita, e como os orçamentos camarários não dão para tudo as freguesias ficaram prejudicadas. Ainda por cima na câmara os espectáculos são gratuitos e no Pego eram pagos. Cumpre-se a tradição com o Rancho Folclórico do Pego, o fogo preso, fados, o festival de folclore está incluído nas festas, e com um grupo do concelho”.
Estas eram as festas pagãs que, em alguns anos, como este, coincidem com a festa religiosa, no dia 15 de Agosto, em honra de Nossa Senhora, embora a padroeira do Pego seja Santa Luzia. A magia e o feitiço misturam-se com a religião. Diz-se na aldeia que a revolta da Maria da Fonte (1846) teve grandes seguidores na aldeia e como não podiam opor-se à proibição de sepultar os mortos na igreja, construíram o templo em cima de um velho cemitério, plantando um freixo junto, árvore que, segundo alguns estudiosos, simboliza a iniciação à bruxaria. O certo é que quando o velho freixo secou, a junta de freguesia plantou um novo no seu lugar.
“O freixo velho secou porque lhe rebentaram as raízes quando arranjaram a calçada. E este, se não fosse eu, já tinha secado também”, diz o Ti Pedro, para quem a árvore tem um significado mais particular. Era debaixo do freixo que ele guardava a carroça e a mula.
Isso foi noutro tempo, mas o Ti Pedro, com os seus 82 anos continua a manter, agora com a ajuda do filho, a taberna que herdou do pai e que tem tantos anos como ele próprio. E às quartas-feiras é sabido que a casa enche. Esta e muitas outras, porque a restauração é uma das principais fontes de rendimento dos pegachos.
Terra de tradição de bem comer e bem beber, o bucho do Pego é a imagem de marca da terra. Dantes era ao sábado, depois veio a proibição de matar porcos fora do matadouro e o “bucho” passou para a quarta. Tabernas, com ou sem mercearia, eram quase porta sim porta não e em todas elas havia bucho. Os segredos não são para revelar, mas do que se pode saber o “bucho” (estômago do porco e tripas) é cozido na água das morcelas para “ficar com gosto” e servido com rodelas de limão. Vinho tinto e pão completam o petisco. Depois vem o resto, enchidos, febras, costeletas ou entremeadas. Só se serve carne de porco. Tradicionais são também as migas de pão de trigo, cozido no azeite de fritar fatias de toucinho e acrescentadas com a água das batatas. Um “par de migas”, como se diz no Pego, leva batata.
A aldeia das casas baixas
O nome Pego poderia ter derivado de pelagus que em latim significa poço fundo, mas há uma lenda que envolve uma bela moura que encantou um oficial francês. Muitas histórias se teriam contado nas noites quentes de Verão nos poiais (que os pegachos preferem chamar de piais ou piéis) das casas baixas. Histórias trazidas de outras paragens, porque a terra era pobre e os homens trabalhavam sazonalmente por vários meses, principalmente no Alentejo e na região de Setúbal. Muitos eram carvoeiros, trabalhavam na cortiça ou noutras actividades agrícolas e preparatórias.
Mas das casas térreas de paredes brancas e barras azuis ou amarelas já pouco existe. Um plano para preservar a conservação desta arquitectura característica é clamado pelos habitantes do Pego. O plano de urbanização, actualmente em discussão pública, limita a altura das construções, mas não tem qualquer incentivo particular para a recuperação destas habitações.
A pia dos burros continua a adornar o jardim da aldeia. Era o bebedouro dos burros e dos noivos na véspera do casamento. Na despedida de solteiro os pegachos tinham de beber água na pia. Havia também o muro da praça, onde novos e velhos se juntavam. O muro foi rebaixado e na pequena praça que contorna foram instalados bancos para descanso dos mais velhos. Porque apesar da construção civil continuar com um certo dinamismo e a escola ter para cima de 60 crianças, a população é cada vez mais idosa. “Temos 40 óbitos por ano e não nascem 40 crianças no Pego”, lamenta o presidente Joaquim Santos.



Margarida Trincão

domingo, 22 de agosto de 2010

Lendas e Histórias da Aldeia do Pego (cont.)


Na minha busca sobre histórias e lendas sobre a Aldeia do Pego, encontrei na internet este site, “jogo do copo”, onde encontrei algumas histórias sobre bruxas, histórias essas que foram passando os tempos pela sabedoria e contos populares.
As seguintes Histórias foram contadas por Ana Gil Figueira, de 85 anos, habitante do Pego, e recolhidas pela Susana Vinha (Pegacha) em 1991.

“Havia um homem que se chamava Manuel Vicente e vivia nos Negrinhos. Ele trabalhava no Rossio, e como ia de bicicleta costumava descansar pelo caminho e por isso saia muito cedo de casa.
Uma vez, quando chegou à linha do comboio, parou e foi então que ouviu muitas gargalhadas. Prestou mais atenção e viu as bruxas a fazerem um baile, todas numa grande roda. O homem, ao ver aquilo, teve tanto medo que não esperou mais, deu meia volta e voltou para casa.
Quando chegou, meteu-se em casa e fechou a porta. Assim que a porta se fechou, ouviram-se de novo as mesmas gargalhadas. Eram as bruxas a gozarem com ele, rindo-se e batendo as palmas.”
“Em casa do sogro do meu irmão, os filhos eram muito atormentados e o pai desconfiou que eram as bruxas.
Certo dia, encheu um copo com milho-miúdo e pôs atrás da porta. Nessa noite, as bruxas entraram e derrubaram o copo do milho. O homem ouviu o barulho e foi ver o que era. Lá estavam as bruxas a apanhar o milho, pois não podiam sair dali enquanto não apanhassem, um a um, os bagos do milho.
O homem conheceu-as, mas elas disseram que se ele as revelasse a alguém, elas o matariam. Andaram o resto da noite a apanhar o milho, quando se fez dia e se quebrou o “encanto”, as bruxas estavam nuas e o homem teve de as ir levar a casa: Pôs os cabazes no burro elevou-as, uma de um lado e a outra do outro.”
“A minha avó tinha cinco filhos e dormiam todos juntos. Às vezes, durante a noite, chamavam pelo pai e diziam que lhes estavam a puxar o fato. Certa noite o pai levantou-se e, de facto, os filhos não tinham fato nenhum em cima deles. Foi então que o homem ouviu uma grande risada, na sala ao lado, e foi ver o que era. As bruxas lá andavam a cantar e a dançar no meio da “casa-de-fora”, com o fato da cama em cima delas. Quando viram o meu avô, fugiram, largando a roupa.
Isto aconteceu várias vezes.



Nota: Para a Susana Vinha, que elaborou a recolha destas histórias, vai um grande abraço aqui do Pego.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A JANELA DE MINHA CASA

A janela da nossa casa é como um quadro que mostra o mundo exterior à nossa casa.
No entanto quanta vezes já nos apercebemos o quanto o mundo fora da nossa janela poderá mudar?
Hoje em dia, neste mundo dito moderno, passamos o tempo da nossa vida a correr, correr sem parar, que já nem notamos o quanto o mundo à nossa volta poderá mudar, e o quanto ele é belo e interessante. Não paramos para desfrutar do mundo que nos rodeia. Como já ouvi alguém dizer"...passamos ao lado de toda uma vida!"
Eu decidi parar um pouco junto à minha janela. E o que vi foi que a paisagem que eu julgava ser sempre a mesma, vista da minha janela, afinal não o era.
Captei algumas imagens e todas elas têm o seu “estado de espírito”. A moldura do quadro é a mesma (A janela), no entanto a paisagem vai-se alterando.
Em Resume: Pare um pouco, olhe à sua volta… Vai ver que se surpreende!

A Central e as suas chaminés!

Os telhados, as antenas e a Igreja ao fundo.

A Terra...

...E o Céu!

06H20... O nascer do sol!

O outro lado do Rio Tejo... à noite!

A central durante a noite!

A casa iluminada!

E por fim... A LUA!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Festas na Aldeia do Pego em honra da Nossa Senhora do Rosário


Irá decorrer no dia 15 de Agosto as festas em honra da Nossa Senhora do Rosário, na Aldeia do Pego.
Festejos de tradição religiosa, iram-se iniciar pelas 17H00 com uma missa na Igreja desta Aldeia, sendo de seguida efectuada uma procissão pelas ruas da Aldeia, na qual é transportada a imagem da nossa senhora do Rosário.
Como já é tradição da Aldeia do Pego, festa sem petiscos e animação, não é festa, por isso não deixe de visitar estes festejos; venha saborear os tradicionais e já famosos petiscos e assistir às actuações musicais que se prolongaram pela noite dentro. 
Programa
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